quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Hoje não, querida...

Vivemos tempos de crise...e nota-se por todo o lado...é só olhar à volta... mas os efeitos dos programas de austeridade económica num país vão muito além da diminuição do poder de compra dos seus cidadãos. Certo?

O jornal britânico Observer realizou um inquérito e revelou recentemente que os britânicos perderam o apetite sexual e mudaram a sua relação com a pornografia!!!

Percebo que um ambiente recessivo possa causar ansiedade, nervosismo, insónias, depressões e que o ambiente familiar possa sofrer com isso, mas segundo o Observer a sexualidade também é fortemente afetada.

Os ingleses têm menos de uma relação sexual por semana, em média. Há quatro anos, o ritmo era de sete relações sexuais por mês. Mas o pior é que um terço da população diz que não tem uma única relação a cada 30 dias. 

Em contrapartida, 43% dos inquiridos disseram que leem livros eróticos e 75% dos homens admitiram consumir pornografia online.
Acho que os dados são curiosos e verdadeiramente reveladores de que algo mudou em quatro anos contudo tenho algumas dúvidas que a crise económica seja a causa da situação...

Livros eróticos são caros, estou a pensar, por exemplo, nas 50 sombras de Grey, de E. L. James e o consumo de pornografia online também envolve custos, no mínimo é preciso pagar para ter internet...

Assim, amar as mulheres ou os maridos não é uma opção mais barata em tempos de crise? Qual o custo de um beijo, de um abraço, de uma carícia... De dizer um simples "amo-te"?

5 comentários:

  1. Boa análise David, gostei muito do post :)
    Bj S

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  2. Um post que dá que pensar! Concordo plenamente contigo!
    beijinhos
    http://direitoporlinhastortas-id.blogspot.pt/

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  3. Um estudo muito interessante que demonstra a mudança de paradigma. Um verdadeiro beijo, abraço, carícia ou um "amo-te" não tem preço, são demasiado valiosos :)

    http://ummarderecordacoes.blogs.sapo.pt/

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    1. São muito valiosos mas parece que há quem prefira outras alternativas...menos valiosas...aliás muito menos...

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