sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

Penne com atum e feijão-verde no forno

As sextas feiras da Quaresma na vida de um cristão são dias marcantes... de penitência, melhor dizendo e deve-se procurar uma alimentação simples e sem luxos...

Com esse pensamento, peguei na Bimby e fiz este simples penne com atum e feijão-verde no forno em que juntei um pouco de queijo feta para dar um cheiro que fez toda a diferença no resultado final. Balanço final muito positivo...

Ingredientes
50 gr de queijo emmental
20 gr de sobras de pão
2 dentes de alho
2 colheres de chá de óregãos
50 gr de azeite
1500 gr de água
1 colher de chá de sal
400 gr de massa tipo penne
200 gr de feijão-verde
150 gr de cebola cortada em pedaços
10 gr de coentros
1 pitada de pimenta
100 gr de queijo feta
250 gr de atum em lata escorrido

Preparação
1. Colocar no copo o queijo emmental, o pão, 1 dente de alho, 1 colher de chá de óregãos e 20 gr. de azeite e ralar 10seg/vel10. Retirar e reservar.
2. Colocar no copo a água e 1 colher de chá de sal e aquecer 10min/varoma/vel1.
3. Adicionar a massa e o feijão-verde e cozer o tempo indicado na embalagem/100ºC/colher inversa/vel1. Escorrer com a ajuda da Varoma e reservar num pirex.
4. Pré-aquecer o forno a 200ºC.
5. Colocar no copo 30 gr de azeite, 1 dente de alho e a cebola, picar 5seg/vel5 e refogar 5min/varoma/vel1.
6. Adicionar o tomate e os coentros, a pimenta, o queijo feta e 1 colher de chá de óregãos e cozinhar 8min/varoma/vel1.
7. Adicionar o atum e cozinhar 3min/varoma/vel1. Envolver com a massa e o feijão-verde, polvilhar com a mistura ralada e levar ao forno a 200ºC cerca de 10min ou até dourar. Servir de seguida.

Simples, com um aroma espetacular e um sabor muito interessante... A Grécia pode estar a atravessar milhões de problemas mas o queijo feta é assim qualquer coisa...

O elogio contagia?

As crianças e o seu pequeno mundo todos os dias nos dão lições...fosse o mundo sempre assim... Sou pai e dou por mim a elogiá-las quando fazem rabiscos sem sentido aparente, quando comem tudo, quando não fazem xi-xi na cama, quando lavam as mãos, quando arrumam os brinquedos com que estavam a brincar... e se olhar para o meu bebé é mais do mesmo... até quase faço festa quando arrota... quando faz cocó, fico todo contente... "Lindo menino! Viva!" E o mesmo se passa à mínima gracinha que fizer... Aliás, quando o meu filho ri, o meu mundo pára.

Os elogios por tudo e por nada (mesmo quando há asneiras!) continuam no infantário... as minhas filhas fazem os desenhos mais lindos, fazem as linhas mais direitas, são as que pintam melhor... vão ser artistas de certeza, mas se calhar, é melhor tirar medicina primeiro, porque isto da arte é um caminho arriscado...

Certamente, quando fomos crianças aconteceu o mesmo connosco...sempre a ser elogiados pelos nossos pais... 
De repente crescemos e parece que nos tornamos uma espécie de seres menores, sempre a fazer disparates. Porque não temos objetivos, porque gastamos dinheiro naquilo que não devemos, porque somos egoístas... Depois casamos e aí então passamos mesmo ao estatuto de ralé, dos seres mais miseráveis que vagueiam por este mundo... "não tens paciência para os filhos", "estás sempre mal disposto", "é assim que se fala com os meus pais?", "olha para ti, pareces sei lá o quê"...

É prática mais do que comum falar mal de tudo e de todos... e quando somos capazes de elogiar alguém ou alguma coisa, quem está do outro lado fica espantado, até desconfiado, porque quando a esmola é muita o pobre desconfia.

Ás vezes, quase sempre, tenho uma saudade de voltar a ser criança... Como isso não é possível, há outro caminho que é o de elogiar quem nos rodeia... Afinal não dizem que o elogio contagia?

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

As cinquenta sombras de Grey

Confesso que não li a trilogia publicada pela autora britânica E.L. James, que ficou milionária com a obra "As cinquenta sombras de Grey"... e só por essa razão já era um bom argumento para ir ver o filme ao cinema... eu que gosto tanto da sétima arte... afinal vejo tantos filmes que são adaptações de obras literárias que este foi apenas mais um...

Consigo perceber o que faz tanta gente gostar desta obra... afinal quem não gosta de uma história de amor? Quem não acha que o amor é o mais nobre sentimento do ser humano? E acho que é isto que cria todo o ruído que anda em volta do filme... Todas as outras razões não têm justificação... Erotismo? Zero... Pornografia? Zero... Alavancar relações adormecidas? Zero...

A história também me parece demasiado simples. Um multimilionário jovem, galã e, alegadamente, dominador e perverso, começa a ter inclinações sentimentais por uma mulher ainda mais jovem, hipoteticamente virgem. Básico...

Ela quer amor, ele diz que não faz essas coisas e daí nasce uma aborrecidíssima trama sem riscos nem vertigens, demasiado soft e previsível...

Há um dado que adorei no filme... a banda sonora... então a música interpretada pela Ellie Goulding é mesmo o expoente máximo... Vale a pena...

De resto também eu era o maior galã do mundo se tivesse um helicóptero para o primeiro date, ou então se tivesse na minha garagem carros topo de gama de várias cores para poder combinar com a roupa que trazia vestida... Por outro lado, a roupa interior da rapariga e as pilosidades púbicas de ambos são pormenores verdadeiramente assombrosos para um filme que muitos dizem ser hot...

Ah e já me esquecia, nos tempos que correm não há por aí quem fale em movimentos feministas? Não quer a mulher ser cada vez mais independente do homem? Não é a mulher que luta pela igualdade de direitos? Então acho que o filme não liga mesmo com esses factos... chicotes, cordas, algemas, controlo de telemóveis, de visitas, contratos cheios de regras numa relação a dois... há alguma mulher que goste?

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

A noite dos Óscares

A noite dos Óscares conta-se depressa: este foi o ano de Birdman, do mexicano Alejandro González Iñárritu: melhor filme, melhor realizador, melhor argumento original e melhor fotografia. Birdman é tudo menos um filme óbvio, muito menos um produto típico de Hollywood, mas a Academia rendeu-se. Não era o meu favorito, acho que o Boyhood merecia muito mais este galardão...

No Óscar para Melhor Ator ganhou Eddie Redmayne, que também era o meu favorito. Agora a minha principal derrota foi no Óscar para Melhor atriz... Tinha apostado as fichas todas em Rosamund Pike... E ganhou Julianne Moore...

Por fim, o Óscar para a mais linda vai para Anna Kendrick... Não concordam?

Os meus desertos

Sim, cada um de nós tem os seus desertos. E eu gosto de pensar nos meus... É fácil de constatar que nem sempre entrámos neles para a experiência feliz de um retiro ou para renovar as nossas forças - confesso que nesta fase da minha vida, em que não consigo encontrar tempo para o silêncio, me fazia muito bem fazer um retiro ou então percorrer um dos Caminhos de Santiago... Desertos que todas as perdas produzem, que todos os abandonos geram, e onde os lutos podem sufocar-nos ou renovar-nos. Quem não conhece o deserto de uma doença, de uma morte de alguém querido, de ficar desempregado, de dívidas acumuladas, de um passado que poucos esquecem e perdoam, de um vício difícil de vencer? E os desertos de falta de amor, de nenhuns amigos, de pouca esperança, de pouca confiança ou auto-estima? Todos os desertos são para atravessar, ou para encontrar neles o jardim em que se pode viver. É a harmonia frágil e a nossa condição de seres simples que podemos encontrar nos nossos desertos. Uma harmonia que não está isenta de tentações que nos perturbam, nem de perigos que nos atemorizam, mas onde a nossa liberdade vai fazer escolhas, e aprender a escolher melhor.

Não sejamos deserto para ninguém, e nem julguemos que ele é o fim do mundo. Tem mais de princípio do que parece. Para isso é preciso estar atento. É preciso sair dos nossos desertos por causa da vida! Eu adoro viver...

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

Quaresma, cinzas, pó...

É sempre assim, acaba o Carnaval e começa a Quaresma, com a Quarta-feira de Cinzas... para mim é um tempo de renovação, de introspeção e sobretudo é um tempo favorável de graça. Quantas vezes nos esquecemos de dar graças por tudo aquilo que de bom nos acontece?

Nesta Quaresma, para além da minha conversão, vou tentar olhar à minha volta, olhar para os que me rodeiam, olhar para aqueles que chamam por mim, olhar para os que sofrem... E como é difícil para mim mudar a minha atitude? Eu que gosto de estar no meu canto, com as minhas coisas.. É um verdadeiro desafio...

É verdade que quando estamos bem e comodamente instalados, esquecemo-nos certamente dos outros, não nos interessam os seus problemas, nem as tribulações e injustiças que sofrem; e, assim, o nosso coração cai na indiferença: encontrando-me relativamente bem e confortável, esqueço-me dos que não estão bem! 
Não será esta atitude um enorme egoísmo? Como cristão tenho obrigação de ser diferente dos gentios...

No fundo que pó é este que eu sou?
Sim, sei que sou apenas pó, mas posso ser pó de construção, útil e agregador, ou apenas pó que destrói, que incomoda e confunde.
E afinal o que é ser pó, nas mãos do Criador?
É ser nada, para que Ele seja tudo em nós!
Fortes na fé, que seja uma boa Quaresma para ti e para mim...

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

Carnavais há muitos...

...mas eu prefiro este!! Soube-me super bem poder contemplar o mar, apanhar sol, saborear o vento... Há muito que não tinha um dia assim... Adoro sítios com pouca gente, onde se pode estacionar o carro sem stress, onde quase não se ouvem pessoas, não há telemóveis a tocar, não há barulho de cidade...
Resumindo, no dia de Carnaval consegui terminar um livro que tinha iniciado há quase um ano (paternidade, a quanto obrigas!!!)...

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

Limpinho, limpinho...

"Jesus, compadecido, estendeu a mão, tocou-lhe e disse: «Quero: fica limpo».” Mc 1, 41
“Se quiseres podes curar-me” - diz o leproso, ao que Jesus responde “Quero: fica limpo”. O querer de Jesus, o simples toque com a mão estendida e a sua palavra bastaram para transformar uma vida. E também nós podemos tocar os que nos rodeiam...

Nascemos e crescemos com uma necessidade profunda de tocar e ser tocados. A nossa pele, mais do que uma proteção, é um território de encontro e diálogo. Os braços e as mãos, não se elevam como asas, mas desejam abraços e carícias. Deus, ao modelar-nos, fez-nos “tocáveis”, a criar também com o nosso toque, a dar vida com os nossos gestos, a precisar da vida que recebemos de quem nos abraça. Quem desconhece a importância fundamental de um bébé crescer rodeado de carinho, que as mãos, o colo e os lábios transmitem? E porque nos tornamos “intocáveis” à custa de preconceitos e violências? Sim, há toques cheios de amor e que nos recriam, e outros que humilham e desumanizam. Mas sabemos distinguir uns dos outros, não é verdade? 

As palavras têm uma força admirável. Mas sem o toque que lhes dá vida, pouco valem. Precisamos mais de abraços do que de leis, mais de carinho do que de condenações.

Quais são as minhas lepras? Quais são as doenças físicas ou espirituais que me afastam dos outros, dos que sofrem, dos que passam fome, dos que estão em dificuldade, da minha minha mulher, dos meus filhos, dos meus familiares? A minha preguiça? A minha falta de humildade? A minha presunção? A minha mania da riqueza? O meu bem-estar? O meu orgulho? Podem ser tantas as lepras... 

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

Amo-te - sacos de tecido

Numa altura em que tanto se fala na questão da utilização - ou não - dos sacos de plástico que tal aproveitar o dia dos namorados (confesso que não ligo nada ao dia, mas é que não ligo mesmo!!!!) para oferecer à nossa mais que tudo um saco de tecido que ajuda o ambiente e enche as ruas de alegria com as ilustrações verdadeiramente fantásticas da Verse Store. Quem não gosta de ir às compras? E que tal ir às compras com muito estilo?

Ah, quase me esquecia, os sacos são fabricados e costurados à mão em Portugal.

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

Trabalho terapêutico

Com três crianças em casa, duas gémeas - que não param um segundo, que puxam os cabelos uma à outra, que querem o mesmo brinquedo (quando há dois exatamente iguais no baú das brincadeiras), que ora querem isto, ora querem aquilo -  e um bebé de 8 meses - que precisa de toda a atenção e mais alguma, até para as queridas irmãs não o atacarem - e um dedo partido a jogar futebol, quem é que é capaz de dizer que vir trabalhar não é terapêutico?  

Algo me diz...

...que a Sra. Lagarde convidou o Sr. Varoufakis para a ante-estreia das 50 Sombras de Grey, ou então ao contrário, foi ele quem fez o convite... A improvável e ternurenta fotogaleria merece ser vista... é contagiante... possamos estar assim tão bem dispostos ao longo do dia...

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

Bolo Nevado

Já disse que gosto do Inverno... permite fazer coisas que no Verão não dão tanto gozo... Uma delas é poder ligar o forno da minha cozinha... E nestes dias que, dizem os especialistas, têm sido dos dias mais frios dos últimos tempos (sim, ando a ler muita coisa sobre alterações climáticas!!!) comecei a reunir as peças para fazer o famoso Bolo Nevado...

A história é sempre a mesma... 21h30m é hora de ir deitar as gémeas e dar biberão ao bebé, que juntamente com a mãe adormecem logo de seguida... 

A cozinha fica livre... e eis que estou pronto a produzir obra... e a deixar-me levar pelos aromas que saem do meu forno... o Bolo Nevado, para além de ter um sabor ótimo, tem também um alegre estado visual, para o qual muito contribuem a dupla camada de bolo e pudim... Aqui fica a receita...

Ingredientes para o Bolo
200 gr de Açúcar
Cascas de um limão, só a parte amarela
3 Ovos
100 gr Manteiga
100 gr Leite
170 gr Farinha
1 Colher de sopa de fermento para bolos

Ingredientes para o Pudim
100 gr de Açúcar
2 Pacotes de Pudim El Mandarin
Sumo de 1 limão
600 gr de Leite
Coco ralado para polvilhar

Preparação do Bolo
1. Pré-aqueçer o forno a 180º C;
2. Untar uma forma com +/- com 24 cm com manteiga (na minha opinião uma forma com fundo amovível é melhor);
3. Colocar no copo da Bimby o açúcar e as cascas do limão e pulverizar 10seg/vel9;
4. Adicionar os ovos, a manteiga e o leite e misturar 1min/50ºC/vel3;
5. Por último, adicionar a farinha e o fermento e misturar 15 seg/vel3.
6. Colocar a massa na forma e reservar.

Preparação do pudim
7. No copo limpo da Bimby colocar o açúcar, os pacotes de pudim, o sumo de limão e o leite e misturar 15seg/vel4;
8. Colocar o pudim, suavemente e sem misturar, por cima do bolo reservado.
9. Levar ao forno durante 1 hora;
10. Deixar arrefecer por completo e desenformar; 
11. Polvilhar com coco ralado e servir frio.

Perfect...

O primeiro beijo

O tempo voa mas lembro-me como se tivesse sido ontem... foi há 16 anos... eram 11 horas e ia ter aula de Educação Física no Pavilhão... marquei encontro com ela na porta das traseiras da cantina... um sítio mágico que hoje está ligeiramente alterado mas que ainda existe... nunca tinha passado por aquela situação... tremia por todo o lado... tinha 17 anos... sempre fui rapazinho de passar os intervalos a jogar futebol e não queria saber de namoros... sempre achei que isso seria para depois... mas aquela rapariga mexia comigo, não havia volta a dar...

O meu pai era professor dela e a primeira vez que a vi foi numa fotografia de um livro de ponto e depois na ficha de aluna... Um dia enchi-me de coragem e escrevi-lhe uma carta... deixei-a num sítio estratégico e fugi... pedi a uma amiga comum que lhe falasse na carta... Morria de vergonha de enfrentá-la... de encontrá-la... de me cruzar face a face... que bem sabe a ingenuidade...

Mas naquele dia, há 16 anos, às 11 horas na impossibilidade de eu próprio arriscar dar-lhe um beijo e levar uma tampa, perguntei-lhe: "Podes dar-me um beijo?"... Ela não respondeu e pura e simplesmente avançou... Foi um momento que guardarei para sempre na minha memória... Foi o primeiro beijo oficial, sentido, intenso...

Atualmente cada um seguiu a sua vida mas gosto de recordar este momento porque olho para os adolescentes de hoje e acho que eles já não passam por isto... é tudo mais volátil, mais sem sal, hoje gosto  mas amanhã já não gosto, depois avançam logo para outros andamentos e esquecem o beijo,e já agora quem é que escreve cartas hoje em dia? Não é mais fácil mandar um sms escrito em siglas ou meter conversa nas redes sociais?...

Resumindo, não será o beijo uma das maiores demostrações de afeto, de carinho, de amor? Quantas vezes não beijamos a nossa mulher quando saímos de casa? Ou quando regressamos? Ou se beijamos, quantas vezes beijamos sem sabor, sem intensidade e só por rotina?

terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

A Teoria de Tudo

Encontrei o meu vencedor do Óscar para o melhor ator... Grande desempenho de Eddie Redmayne no papel de Stephen William Hawking!!! (Mas só porque o Ben Affleck não foi nomeado para o galardão porque acho que fez um papelão no Gone Girl...)

A Teoria de Tudo fez-me pensar em vários aspetos da minha vida e enquanto vi-a o filme voltei a pensar muito em fazer o Doutoramento, algo que sempre quis, que ambiciono muito mas que pura e simplesmente, por este e aquele motivo vou adiando. Depois recordei, com saudade, os tempos de faculdade, o companheirismo entre colegas, as festas, os bate-papo horas a fio com as raparigas de engenharia civil ou de engenharia química sobre tudo e sobre nada... enfim, outros tempos... Depois a parte melhor do filme, e mais uma vez a certeza de que quem descobre o amor (e poucos sabem o que verdadeiramente isso é!!!) é uma pessoa feliz e realizada... 

Também se confirma que por trás de um grande homem há sempre uma grande mulher... a frase é feita, mas na realidade este filme mostra isso. E não há à nossa volta tantos casos assim?
Lembram-se dos banhos públicos que em 2014 andaram por aí? Esses banhos tinham por trás uma campanha para angariação de fundos para o estudo da  esclerose lateral amiotrófica (ELA) e este filme retrata muito bem o que essa doença é capaz de fazer, contudo não significa o fim... e mesmo doente Stephen William Hawking dá-nos a todos uma lição de vida verdadeiramente impressionante... que prova que quem tem querer, ambição, vontade e principalmente AMOR consegue superar tudo...

Um filme que tem tudo para que quem é mais sensível possa gastar um pacote de lenços mas que a mim me deu uma energia imensa e uma vontade de viver incrível... Aconselho mesmooooo!!!!

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

O sofrimento e a dor...

"Jesus curou muitas pessoas, que eram atormentadas por várias doenças, e expulsou muitos demónios." Mc 1, 34
Que sentido têm o sofrimento e a dor que acompanham a caminhada do homem pela terra? Qual a “posição” de Deus face aos dramas que marcam a nossa existência? Porque Deus permite que crianças tenham doenças terríveis? Talvez nem sempre entendamos o sentido do sofrimento que nos espera em cada esquina da vida; talvez nem sempre sejam claros, para nós, os caminhos por onde se desenrolam os projetos de Deus... A resposta a estas questões não são fáceis e imediatas mas para mim, que sou crente e que acredito na vida eterna, posso dizer que o projeto de Deus para o homem não é um projeto de morte, mas é um projeto de vida verdadeira, de felicidade sem fim.

Os sofrimentos que tenho tido ao longo da minha vida, e são vários, vêm sempre mostrar-me que há uma razão para tudo. Sem sofrimentos, com certeza, não precisaria de Deus para nada... a vida seria uma maravilha, cheia do meu eu, repleta das minhas vontades satisfeitas e nunca daria graças a Deus... no fundo, todas as minhas conquistas seriam obra minha e não d'Ele... Vejo os sofrimentos como uma enorme arma de conversão... Veja-se, recordo com saudade o Papa João Paulo II, que pelo que sofreu até ao fim da sua vida, será sempre um exemplo para mim...

Também penso que se calhar todos temos um familiar, um amigo, um colega, um vizinho que está doente ou a atravessar um momento de sofrimento profundo. Perante isto, qual é a tua e a minha reação? Ficamos a pensar: “Ah! Tenho que lá ir...”, “Devia de ir ajudar porque ele é meu amigo...” ou “Sim! Eu vou ajudar!”, mas depois não saímos do sofá, não saímos do nosso conforto... Ou então, por outro lado, “Sim, olha, este amigo está a precisar de mim. Deixa-me pôr a caminho.”. Como é que eu vou fazer isto? Vou ter com ele. Vou falar com ele. Vou levar-lhe uma palavra. Dar-lhe alguma esperança numa situação difícil que ele precisa. Quem de nós faz isto sem receios, sem medos, sem vergonhas?

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

Ingenuidade...

Olho há minha volta e vejo que todos têm sempre algo a reclamar, algo a criticar. Há pessoas que acordam e a primeira coisa que dizem deve ser não... Reclama-se com os políticos e as políticas, com a economia, com o marido, com a mulher, com os filhos, com os colegas de trabalho, com a senhora do bar, com os cantoneiros que apanham o lixo na rua por não cumprirem bem as suas funções, com os funcionários das urgências que não dão a pulseira da cor pretendida, com o padre e as beatas que vivem à sua volta que querem ser mais papistas que o Papa e as suas vidas são verdadeiras desgraças... há quem passe o dia nisto... que perda de tempo!

Eu sou precisamente ao contrário e há quem chame ao meu modo de vida ingenuidade, mas olha... se for, prefiro ser ingénuo, a ter uma vida de não, não, não permanente... prefiro tentar perceber o porquê de as pessoas terem esta ou aquela atitude e tento não as julgar por isso...

Por outro lado, falando de um modo simples, a religião, a política e a economia são instrumentos terríveis que muitos usam para sustentar as suas ilusões de segurança e controlo. As pessoas têm medo da incerteza e do futuro. Essas instituições, essas estruturas e ideologias, são um esforço inútil para criar alguma sensação de certeza e segurança, quando nada disso existe. É tudo falso... E acredito que quem utiliza o seu cargo, a sua função para se sobrepor aos demais não vai esperar pela demora... é tudo uma questão de tempo... 

Perante isto não é muito melhor reparar que todos estamos rodeados pela beleza, pela maravilha da natureza, pela arte, pela música, pela cultura, pelos sons do riso e do amor, pelo dom da vida, pelo perdão e reconciliação?

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

Tarte de Chocolate e Leite Condensado

O meu pequeno grande bebé já fez oito meses... o tempo voa a uma velocidade estonteante... parece que foi ontem que peguei na tesoura e lhe cortei o cordão que o unia à mãe. Um filho é sempre um recomeço. Um filho é a maneira que temos de reiniciar o mundo... e sabe tão bem...

Como gosto de guardar momentos na minha memória e sei que lá em casa toda a gente é apreciadora de chocolate resolvi fazer esta tarte de chocolate e leite condensado...

O resultado foi atingido... momento feliz, família reunida, manas todas contentes (não são nada gulosas...) e mais um momento para mais tarde recordar...

Ingredientes
180 gr de bolacha Maria
70 gr de manteiga
200 gr de chocolate para culinária
250 gr de leite condensado cozido
250 gr de natas com 35% de gordura
350 gr de leite
1 cuajada royal
100 gr de miolo de noz

Preparação
1. Colocar no copo a bolacha e picar 5seg/vel10;
2. Adicionar a manteiga e misturar 5seg/vel5. Forrar o fundo de uma forma de fundo amovível (com diâmetro de 24 cm, aproximadamente) e reservar no congelador cerca de 30 minutos ou até endurecer;
3. Colocar no copo o chocolate e picar 7seg/vel8. Baixar com a ajuda da espátula o que ficou na parede do copo.
4. Adicionar o leite condensado cozido, as natas, o leite e a cuajada e aquecer 7min/90ºC/vel4. Colocar na forma, levar ao frigorífico aproximadamente 4 horas ou até solidificar e dispor as nozes a gosto antes de servir.

Ps. A receita foi tirada da revista Bimby Momentos de partilha de dezembro de 2014.

terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

Apaixonei-me na hora de almoço

É verdade...apaixonei-me mesmo!!! Depois de uma manhã de trabalho de campo, com chuva e frio à mistura, achei que merecia ter uma hora de almoço tranquila e bem longe do ginásio ao qual costumo ir religiosamente todos os dias... Basicamente hoje não me apeteceu treinar... Facto raro em mim!!! Vai daí, resolvi ir fazer uma visita ao shopping da minha ilustre cidade... entre lojas quase vazias e outras a fechar, mantêm-se a funcionar duas perfumarias... resolvi entrar e experimentar o Lacoste Live... e basicamente foi paixão à primeira cheiradela... simplesmente adorei... de tal forma que veio logo parar aos meus pertences... Nova fragrância, nova perspetiva... dizem os senhores crocodilo e eu confirmo!! 

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

A autoridade de hoje

"... todos se maravilhavam com a sua doutrina, porque os ensinava com autoridade e não como os escribas." MC 1,21 

Fico impressionado com a facilidade com que hoje em dia contestamos as autoridades, contornamos leis, desrespeitamos hierarquias, vulgarizamos as opiniões e os saberes dos mais velhos. Não sei se antes era melhor ou pior mas sei que atualmente é muito difícil ser autoridade, seja ela qual for... e isso nota-se logo se alguém nos ditar regras ou nos disser verdades que briguem com aquela que é a nossa vida...

Todos temos coisas que nos consomem, que nos possuem, que nos ocupam o coração. E não vemos o belo que está a nossa volta, a verdade que está ali ao nosso alcance. Gastamos tempo com coisas que estão a mais nas nossas vidas e que nos impedem de ser livres, para depois termos sempre na ponta da língua a expressão: "Não tenho tempo!". 

Neste início de semana quero deitar a perder aqueles que são os meus medos, os meus orgulhos, as coisas que endurecem o meu ouvido e o meu coração. E desafio-te a fazeres o mesmo... a procurar as coisas boas, a escutar quem te quer bem e a deixar-te maravilhar pelas palavras que dão vida e que permitem transformar a tua vida.