quarta-feira, 30 de julho de 2014

Hércules

Poster do filme Hércules
Irina Shayk entregou-se de corpo (!!!) e alma à sua estreia no cinema. Ela interpreta a mulher do herói da mitologia grega Hércules,  papel desempenhado por Dwayne Johnson, no filme com realização de Brett Ratner. A estreia está marcada para amanhã.

Tudo muito bonito, a história é interessante, marcante...Contudo, a questão que a mim se coloca é somente esta: o que já fez a Irina para merecer esta oportunidade? Será que tem talento e ninguém sabe? Ou será que o facto de ser uma modelo de topo e namorada do melhor jogador de futebol do mundo lhe abre mais portas do que a outras pessoas possivelmente com mais talento para a sétima arte?

E na nossa vida também não acontecem situações assim? Lutamos, desejamos, esforçamo-nos por um objetivo, por uma oportunidade e quando parece que estamos quase a alcançá-lo, aparece alguém vindo de fora e...voltamos novamente à casa de partida!!!

terça-feira, 29 de julho de 2014

Bolo de Chocolate com Cobertura de Chocolate

Gosto de eternizar momentos...Gosto de datas memoráveis...Gosto de estar reunido à mesa...
Gosto de ter a família por perto...
Gosto de chocolate...
Gosto de cozinhar...
Gostei desta receita...
O dia 28 foi recordado assim...

segunda-feira, 28 de julho de 2014

17.º Domingo do Tempo Comum


"… ficou tão contente que foi vender tudo quanto possuía e comprou aquele campo.” Mt 13, 44


Ao contrário do que deveria ser suposto, não me parece que seja pela alegria e pelo júbilo que somos conhecidos como cristãos.
Veja-se, por exemplo, o Papa Francisco...
Tem mostrado e convidado a viver da fonte da alegria que é o encontro com Jesus, e a verdade é que já há “católicos” escandalizados, vendo nele um “perigo” para a Igreja, ou alguém a quem se deve dar “um desconto” para que a “fortaleza da verdadeira religião” não desmorone.

A muita gente, incluindo dentro da própria Igreja, falta a descoberta do tesouro e da pérola que as parábolas do Evangelho deste domingo descrevem. Se encontrar o Reino produz uma alegria que leva a despojar-se de tudo para o obter, como se entendem práticas religiosas sem fulgor nem atração? E não penso na alegria espalhafatosa ou alienada, dos que vivem na opulência dos prazeres e no esbanjamento egoísta, indiferentes aos homens e mulheres como eles, que lutam para sobreviver, para trabalhar, para comer. Desconfio da alegria armadilhada de programas televisivos vendidos à “fé” do “telefone que pode ganhar…!” (são assustadores os programas de Sábado e Domingo à tarde na televisão - até custa ver alguns apresentadores repetirem aqueles números à exaustão!!!), ou da vitória passageira de um jogo de futebol. E que dizer da alegria do culto da eterna juventude do corpo ou da moda, sempre à procura de “estar bem consigo mesmo”, a que custo! Porque a alegria que aspiro é a que não produz ressacas, nem se celebra com “bebedeiras” de nenhuma espécie.

Aderir a Ele implica uma decisão que produz alegria: libertarmo-nos de muitas coisas acessórias que impedem a descoberta jubilosa do amor de Deus. Talvez saber “perder” para “ganhar” em autenticidade e simplicidade. 

E porque a alegria também vive do bom humor aqui partilho uma oração de S. Tomás More, o conselheiro de Henrique VIII, decapitado na Torre de Londres:

“Senhor, dai-me uma boa digestão e também algo para digerir.
Dai-me a saúde do corpo e o bom humor necessário para mantê-la. 
Dai-me Senhor, uma alma simples que saiba aproveitar tudo o que é bom e que nunca se assuste diante do mal, mas, pelo contrário, encontre sempre a maneira de pôr cada coisa no seu lugar. 
Dai-me uma alma que não conheça o tédio, as murmurações, as mágoas e as lamentações; e não permitais que me preocupe excessivamente com a coisa complicada demais que se chama “eu”.
 Dai-me Senhor, o senso do bom humor. 
Concedei-me a graça de apreciar tudo o que é divertido para descobrir na vida um pouco de alegria e também para partilhá-la com os outros. Amém.”

sexta-feira, 25 de julho de 2014

Uns de cada...por favor!!!

Podiam vir todos para à minha sapateira que não me importava nada...

Oh...saldos!!! A quanto obrigam...

O riso...


De cada vez que o meu filho ri iluminadamente, fico com a certeza de que o riso é a maior manifestação de inteligência de que somos capazes.

Sinceramente acho que um único sorriso dele redime todos os crimes da humanidade. Além disso, possui propriedades curativas. Eu uso-as, às gargalhadas dele, no regresso a casa, depois de um dia de trabalho...

quinta-feira, 24 de julho de 2014

Caia em tentação...


Eu já caí...
Acho este projeto verdadeiramente fantástico e tem características que aprecio bastante... para além de resolver problemas na praia ou piscina...se é que em férias possa haver algum tipo de problemas!!!

Características:
tamanho único: 30cmx20cm
material impermeável: algodão plastificado
enchimento: polyester
totalmente costuradas (não abrem)
feitas em Portugal
Como se não bastasse, trazem um cabo náutico e um mosquetão incluídos, nas almofadas da nova coleção 2014.

quarta-feira, 23 de julho de 2014

E é isto...


O ser transcende sempre a aparência, aquilo que só parece ser. Assim que começas a descobrir o ser que há por trás de um rosto muito bonito ou muito feio, de acordo com os teus conceitos e preconceitos, as aparências superficiais apagam-se, até deixarem, simplesmente, de ter importância.

Prova de acesso à carreira docente...Professores


Imagens como esta arrepiam-me e, confesso, fazem-me alguma impressão quando se está a falar de professores...os professores são o exemplo para muita gente...desde logo os seus alunos...

Imagino um adolescente, em casa, a ver as imagens na televisão do seu professor à pancada com outros...

Verdadeiro delírio!!!

Quando as aulas começarem também os alunos vão andar à "batatada" com o professor por não concordarem com o teste ou por não gostarem da matéria!!! Guerra gera guerra!!!Não há volta a dar...

Sou engenheiro de profissão e para ter direito a cédula profissional tenho duas hipóteses: fazer os meus estudos numa Faculdade reconhecida pela minha Ordem Profissional; ou caso contrário, tenho obrigatoriamente de fazer um exame de admissão à Ordem.

No meu caso, tive o privilégio de estudar numa instituição reconhecida pela Ordem dos Engenheiros e fui dispensado do exame de admissão, que segundo sei, é bastante elaborado, com integrais, séries de Fourier, derivadas e primitivas; regras da física, equações estequiométricas, entre outras coisas...de somenos!!!

Sei de outras classes profissionais onde se passa exatamente o mesmo! Estou a pensar na Ordem dos Advogados, na Ordem dos Médicos, na Ordem dos Enfermeiros...

Por tudo isto, acabo por não perceber a luta dos professores...Hoje em dia há mil e uma universidades privadas e públicas, faculdades, institutos politécnicos onde se pode tirar um curso que dê equivalência à docência... 

Será igual tirar o curso aqui ou ali? Tenho a certeza que não...

Então como fazer essa destrinça? Como distinguir um bom professor de um mau? Não é importante para a sociedade que os professores sejam exemplo?

terça-feira, 22 de julho de 2014

Brownies com amêndoas


O tempo é escasso por estas bandas... mas este fim de semana consegui encontrar 5 minutos para fazer um dos meus bolos preferidos... Brownies com amêndoas.

Partilho a receita convosco...faz-se bem...é baratinha...e resulta ainda melhor!

Fiz com a ajuda da Bimby, que ajuda imenso quem tem pouco tempo, como eu, para cozinhar!

Começa-se por pré-aquecer o forno a 180° C.
Coloca-se no copo a amêndoa (150 gr., sem pele) e programa-se 4 seg/vel 4. Retira-se e guarda-se num recipiente.
Coloca-se no copo o chocolate (150 gr. de chocolate para culinária , utilizei Néstlé), dá-se 5 golpes de Turbo e de seguida programa-se 6 seg/vel 9. Retira-se e guarda-se também noutro recipiente.

Insere-se a borboleta e coloca-se no copo a manteiga (100 gr.), o açúcar (150 gr.) e os ovos (2) e programa-se 5 min/37°C/vel 3.
Adiciona-se o chocolate reservado, a farinha (70 gr.), o fermento (1 colher de chá) e o sal (uma pitada) e mistura-se 6 seg/vel 3.
Retira-se a borboleta. Adiciona-se as amêndoas reservadas e mistura-se bem com a ajuda da espátula, até que a mistura esteja toda homogénea.

Unta-se uma forma retangular com manteiga, polvilha-se com farinha, deita-se a mistura e leva-se ao forno cerca de 20 minutos, ou até que ao inserir um palito,este, saia limpo. Desenforma-se e sugiro que se corte, ainda quente, em quadrados. Quando arrefecer pode-se polvilhar com açúcar em pó.
Depois é só saborear!!!

Bom proveito!!!

segunda-feira, 21 de julho de 2014

16.º Domingo do Tempo Comum

"O reino dos Céus pode comparar-se a um homem que semeou boa semente no seu campo.” Mt 13, 24

Crescer é um mistério vedado aos nossos olhos. Vemos como os nossos filhos eram pequenos e vemos a grandeza que atingiram num abrir e fechar de olhos, quase sem darmos conta...e este facto aplica-se também a várias outras coisas do nosso dia-a-dia..

“Crescer a olhos vistos” é expressão popular para manifestar o espanto de um dinamismo que tem sempre um pouco de mistério. E bem gostaríamos de ver a economia, e a natalidade, e o emprego, e as oportunidades de trabalho crescerem de forma visível, pois os números podem dizer uma coisa mas o coração ainda diz outra. Sim, a nossa pequena omnipotência tem dificuldade em aceitar que o melhor crescimento é lento e a pressa, normalmente, não dá bons resultados.

Nas parábolas que Jesus nos conta nestes domingos é valorizada a força e a surpresa do que é insignificante. Sementes de trigo ou de mostarda, fermento que é colocado na massa. Conhecemos as suas composições químicas, explicamos as suas transformações e, não deixam de ser pequenos milagres oferecidos. Na escuridão da terra ou no meio da massa, com as condições ideais, rompem a casca ou “põem a massa ao barulho” para que tudo cresça, aceitando deixar de ser o que eram para ser algo novo e abundante. Por isso a solidão absoluta é estéril; a vida tende a ligar-se, a transformar-se, a crescer. Deus não tem pressa: é melhor crescer devagar, mas crescer bem!

Escolher o que queremos que cresça e saber separar o trigo do joio é uma aprendizagem que estas parábolas nos oferecem. No campo maior que é a nossa vida em família, em comunidade, em sociedade, certamente que procuramos lançar boas sementes, não é verdade? E às vezes também cresce aquilo que não é bom nem queríamos! Escolher o que nos ajuda a amar melhor será uma tarefa para todos os dias! E esse crescimento será sempre melhor visto pelos olhos dos que nos rodeiam!

sexta-feira, 18 de julho de 2014

Carolina Herrera

Confesso que se pudesse vestia os meus filhos com marcas de alta costura...como a CH, por exemplo.

Mas pensando um um pouco mais sobre o assunto será  que valeria a pena o investimento?A resposta é simples: Claro que não...Para já as crianças crescem a uma velocidade arrebatadora - o que serve hoje não serve amanhã -  e depois existe a questão preço - estas marcas nunca são propriamente baratas...

Assim pergunto, estas marcas viverão das vendas de roupa para criança? Ou fazem coleções só por fazer? Ou porque tudo o que é pequenino tem a sua piada?

quinta-feira, 17 de julho de 2014

A cabana de Wm. Paul Young


A maioria dos pássaros foi criada para voar. Para eles, ficar no solo é uma limitação da sua capacidade de voar, e não o contrário.

Tu, por outro lado, foste criado para ser amado. Assim, para ti, viver como se não fosses amado é uma limitação, e não o contrário.

Viver sem ser amado é como cortar as asas de um pássaro e retirar-lhe a capacidade de voar.

A dor tem a capacidade de cortar as nossas asas, impedindo-nos de voar.

E, se essa situação persistir por muito tempo sem resolução, quase podes esquecer que foste criado para voar.

quarta-feira, 16 de julho de 2014

Morena


Vídeo realizado por Fernando Mamede acabadinho de ser tornado público...

Com Carolina Torres e Tiago Bettencourt

Tema retirado do albúm "do princípio"

Letra e música: Tiago Bettencourt

Por um Portugal amigo das crianças, das famílias e da natalidade


Calma!!!! Não é para começar já a fazer filhos à farta...Tudo isto ainda dará muito que falar e muita tinta ainda irá correr...Contudo já é um começo!!!

O coordenador da comissão independente de trabalho para a área da Natalidade disse que as propostas apresentadas ontem no Porto visam simplesmente “dar a possibilidade aos casais de terem os filhos que querem”.

“Todos os estudos demonstram que o nível da fecundidade desejada é bastante superior à realizada, e que as pessoas advogam um conjunto de dificuldades para terem os filhos que desejam ter”, sublinhou o professor Joaquim Azevedo. Será mesmo assim? Eu tenho as minhas dúvidas...

Entre os principais obstáculos mencionados recentemente num inquérito do Instituto Nacional de Estatística e da Fundação Francisco Manuel dos Santos estão pontos como a “perda de rendimentos” e a dificuldade em conciliar “o trabalho com a família”.

Se o coeficiente que foi apurado, em termos de “fecundidade desejada” pelos portugueses, de 2,31 por cento, fosse atingido, só isso era “suficiente para repor o saldo demográfico”, salientou Joaquim Azevedo.

O caminho a seguir é por isso reduzir esses obstáculos, mais do que “interferir nas opções das pessoas” ou recorrer simplesmente a uma “política natalista”.

Depois da apresentação do relatório, a expetativa é que pelo menos nas próximas cinco legislaturas (!!!) “haja uma política integrada, persistente, consistente, capaz de vir a repor os níveis demográficos adequados”.

“O processo será sempre lento mas entendemos que é possível e aqui é necessário haver um compromisso entre os atores sociais e políticos para que isso possa acontecer”, salienta Joaquim Azevedo.

Intitulado “Por um Portugal amigo das crianças, das famílias e da natalidade”, o relatório da comissão de trabalho independente criada em abril de 2014 deixa cerca de 30 medidas para contrariar o “flagelo” da redução demográfica no país.

Olho para as medidas e acho que é cedo para tirar ilações, não há nenhuma que me deixe especialmente entusiasmado, contudo já acho positivo as entidades oficiais e os partidos políticos estarem finalmente a interessar-se por esta área e a buscarem consensos.

Um assunto para continuar a acompanhar...

terça-feira, 15 de julho de 2014

Melhor marcador do Mundial 2014


O Mundial 2014 terminou com 171 golos marcados, marca que iguala o recorde em Campeonatos do Mundo, estabelecido no França 1998. 


O colombiano James Rodriguez foi o melhor marcador no Brasil. O 10 da Colômbia fez o pleno: apontou golos em todos os jogos do Mundial 2014.

Mas é inevitável para mim, olhar para o James e não achar semelhanças com o "saudoso" Saul Ricardo... 

segunda-feira, 14 de julho de 2014

O quarto na história da Mannschaft



Foram 120 minutos de bom futebol e de muita luta. No final do tempo regulamentar, a Argentina até teve mais oportunidades de golo, mas nunca conseguiu concretizar. A Alemanha mostrou ser uma equipa mais madura e conseguiu concretizar numa altura em que o futebol praticado não era de tanta qualidade. 

A Alemanha sagrou-se pela 4.ª vez campeã mundial de futebol. Depois de 1954, 1974 e 1990 os alemães voltaram a dominar um Mundial, desta vez no Brasil, considerado o país do futebol. 

A equipa orientada por Joaquim Low faz história ao tornar-se na primeira seleção europeia a vencer um campeonato do mundo realizado no continente americano.

Supremacia, eficácia, trabalho, eficiência...

15.º Domingo do Tempo Comum


Sempre me incomodou precisar de utilizar ervas aromáticas, frescas, ir ao supermercado comprá-las e utilizar um ou dois pés nos meus cozinhados. Guardar o restante molho no frigorífico e quando voltava a pensar em utilizá-lo, a salsa ou os coentros já estavam sem jeito...

Vai daí coloquei mãos à obra e semeei no meu quintal as minhas próprias ervas aromáticas. A saber: salsa, coentros e hortelã. É preciso organização e disponibilidade mas pude perceber como a terra é benigna para quem a cuida e como as sementes são surpreendentes. É verdade que é mais ou menos trabalhoso mas a regra da multiplicação, quando não há intempéries ou imprevistos, é verdadeira. Por isso é grande a dor perante o desperdício de frutos ou produtos agrícolas que as regras do mercado lançam ao lixo. Ou o estado de abandono de frutos nas árvores que os proprietários não apanham nem partilham.

Segundo dados de 2012, “em Portugal cerca de um milhão de toneladas de alimentos por ano (17% do que é produzido) vai para o lixo, e nos 27 Estados Membros da UE a produção anual de resíduos alimentares ronda os 89 milhões de toneladas, estimando a UE que possa chegar a 126 milhões de toneladas em 2020. 30% dos produtos horto-frutícolas na Europa vão para o lixo!”. Estes dados levaram o Parlamento Europeu a aprovar este ano de 2014 como Ano Europeu contra o Desperdício Alimentar. Às iniciativas urbanas (Re-food, Zero Desperdício) outras podem juntar-se, nomeadamente de cariz mais local (a nespereira que deu fruta abundante, ou o couval que se estragará se não fôr colhido e que poderiam ser partilhados…). Não se trata de desvalorizar o trabalho e alimentar a preguiça mas de promover uma justa partilha e reconhecer que a abundância de uns pode colmatar a penúria de outros.

Que dizer então das sementeiras e colheitas que acontecem na alma de cada pessoa? Como as valorizamos e estimulamos? Que qualidade procuramos para as sementes e com que cuidado favorecemos o seu crescimento? O semeador da parábola põe em causa as regras da agricultura! Então ele semeia sem se importar com o terreno? Parece um desperdício, mas lança as sementes com uma esperança invulgar: deseja que cheguem a todos os terrenos! É porque não lhe faltam sementes, e parece estar aberto à surpresa da sua força. Talvez nos aponte a universalidade da sementeira especial que é evangelizar. Para não cairmos em “condomínos espirituais” ou “quintinhas de terrenos bons”! 

É a alegria do semeador o que mais ressalta desta parábola. A semente que espalha não acaba, pois é o inesgotável amor de Deus. A sua preocupação não é a abundãncia da colheita; ela fará feliz principalmente aquele que der fruto. Ele não quer sementes desperdiçadas em sacos bafientos, guardadas como se tivessem valor por si, sem serem semeadas. E Ele que é semeador faz-se semente confiada às nossas mãos, às mãos da Igreja. Guardá-l’O é impedir que se multiplique!

sexta-feira, 11 de julho de 2014

E se voltássemos a ter as fotografias na parede?


Siiiiimmmmmm....


Esta é a proposta da Onframe. Uma empresa portuguesa criada por dois arquitectos e dois designers que arranjaram esta forma de recuperar o lugar da fotografia no espaço doméstico. Excelente!! Gosto imenso de paredes cheias de fotografias com momentos únicos de passagens da nossa vida!


As Onframe são pequenas molduras com 14x14cm de medida, sendo que cada fotografia fica com a medida 12x12cm. São compostas por aglomerado de madeira e podem combinar até duas cores diferentes, dando origem a 100 combinações possíveis.


A Onframe junta o digital ao tradicional, isto é, a ideia tradicional de partilhar as fotografias fora do mundo digital e simultaneamente a democratização e maior acessibilidade das máquinas fotográficas e da própria fotografia.


No entanto, e ao contrário do sistema mais tradicional, o furo na parede não é necessário, já que o sistema de suporte se baseia num íman – que permite, inclusive, que se vá trocando de Onframe.


Acho verdadeiramente espetacular...e custam apenas 15 euros!!!

quinta-feira, 10 de julho de 2014

Optimus Alive começa já hoje...e em Português


Do Princípio já toca nas rádios nacionais desde o avanço do single zero, Aquilo Que Eu Não Fiz, cujo videoclip foi feito pelos próprios fãs de Tiago Bettencourt

“É como qualquer coisa que te inquieta. Escrevi o ‘Aquilo Que Eu Não Fiz’ quando tinha acabado de passar um recibo verde e fiquei muito revoltado com o que me tiraram…. São coisas assim simples, que de repente te fazem pensar”.

Sei que as estrelas da noite no Optimus Alive são os Artic Monkeys e também sei que por causa dos meus filhotes não poderei ir ao festival...mas também sei que o concerto do Tiago Bettencourt será fantástico e valerá muito a pena...Quem puder, não hesite...

Queres ir à final da Copa do Mundo?

Então tens que ter um Papa!!!!!

O Papa Emérito Bento XVI é alemão e o Papa Francisco é Argentino...

Este é o segredo do sucesso...

Esqueçam as temperaturas, as humidades, os centros de estágio, as lesões, o excesso de jogos durante a época, etc...

quarta-feira, 9 de julho de 2014

Massacre de Belo Horizonte


"A gente faz música 
 E não consegue gravar
 A gente escreve livro
 E não consegue publicar
 A gente escreve peça
 E não consegue encenar
 A gente joga bola
 E não consegue ganhar".

 Roger Moreira, nos anos 80', escreveu a letra de "Inútil", cuja música seria adaptada pelos "Ultraje a rigor", em pleno período da ditadura militar. 

Hoje, 30 anos depois, os dois últimos versos do excerto acima citado estão mais atuais que nunca e a memória do que se passou no Estádio Mineirão perdurará enquanto perdurar a evidência de que este Brasil não estava preparado para lidar com a adversidade.

A tragédia não foi algo anunciado previamente. Nada fazia projetar um resultado tão desnivelado (Brasil 1-7 Alemanha), numa meia-final de um campeonato do mundo organizado pelo Brasil, assim como nada fazia prever que o Titanic ou o Poseidon fossem ao fundo.

Demérito total do "escrete" de Scolari e mérito sem grande esforço ou suor de uma máquina bem oleada é a conclusão a extrair de uma partida que terminou aos 45'+2' da primeira parte, com o apito do mexicano Marco Rodríguez a indicar o caminho dos balneários a uma equipa desolada e a um conjunto com um brilhozinho intenso no olhar.

Para trás ficou uma das mais inesperadas etapas inaugurais de um encontro decisivo para a final de um Mundial. Tão inesperada foi a voracidade da entrada dos "canarinhos", com um país inteiro do seu lado, como a resposta germânica, que transformou o sonho brasileiro num pesadelo de dimensões colossais.

A capacidade fria e precisa da finalização da Mannschaft era sobejamente conhecida e foi certamente analisada por "Felipão". Mas o futebol apoiado e organizado da Alemanha originou um canto, aos 11'. Muller surgiu solto no "coração" da área, os brasileiros foram todos atrás de uma ameaça invisível chamada Hummels e o avançado do Bayern inaugurou o ativo. Vejo as imagens deste golo e considero os movimentos coletivos da seleção alemã simplesmente geniais...

A caixa de Pandora tinha sido aberta sem recurso a ato forçado. Foi só introduzir a chave correta. A partir dos 11', nada seria como dantes.

Klose, aos 23', fez história, ao tornar-se no melhor marcador dos campeonatos do mundo (16 golos) e a tendência do apuramento do primeiro finalista começava a ficar definida. Dois minutos depois, Kroos (que jogador!!) fazia o 3-0 e as lágrimas já escorriam, abundantes, do rosto de um país que não adivinhava a devastação que se adensava no horizonte negro, carregado de nuvens. A tempestade consumou-se um minuto depois, com Kroos a "bisar". E, aos 29', Khedira concretizou uma "manita" impensável.

Ainda houve segunda parte. Para Joachim Low poder dizer aos seus jogadores para dosearam esforço e pensarem na final de domingo. Schurrle, lançado durante a segunda metade, ainda fez o 0-6 e o 0-7, começando a definir o resultado mais "gordo" registado numa "meia" de um Mundial.

Óscar conseguiu o famigerado golo de honra já em período de compensação. Tarde demais.

O "hexa" do Brasil fica adiado. O "tetra" da Alemanha - a melhor seleção da atualidade, sem sombra de dúvidas - está mais perto.

Para os alemães não há problemas com humidades e temperaturas, com os 1001 jogos feitos durante uma longa época, o hino é cantado com sobriedade e sem fantuchadas e uma oportunidade criada de golo dá mesmo golo...

No fim do jogo, em vez de festejarem como se não houvesse amanhã a passagem à final de um Campeonato do Mundo, cumprimentaram todos os jogadores brasileiros como que percebendo um pouco a dor destes...

Brazil-germany-records

segunda-feira, 7 de julho de 2014

14.º Domingo do Tempo Comum

"Aprendei de Mim, que sou manso e humilde de coração"  Mt 11, 29

Viver e aprender foi a resposta que o fadista Carlos do Carmo deu à jornalista que, por ocasião da atribuição do Grammy de carreira, lhe perguntou o que lhe faltava ainda. Uma resposta simples com a grandeza e humildade de quem partilhou a sua alegria com os que passam situações difíceis: o meu fado é tosco agasalho mas também pode aquecer.”! E terminou dizendo: enquanto Deus me der saúde farei o melhor que souber e puder. No respeito pelo gosto de todos sublinho a força das palavras simples que revelam o homem e a sua obra, e se entrelaçam com aquelas que Jesus nos oferece no evangelho de ontem. A mim surpreendeu-me!

Vinde a Mim. A experiência cristã é sempre a de um encontro. Um encontro pessoal, olhos nos olhos e frente a frente, com Jesus. Podemos ler tudo o que se escreveu sobre Ele (e não foi pouco), receber todos os testemunhos (e são importantes), mas nada pode substituir estar com Ele. É um encontro que é dom de Deus, já não baseado nos sentidos (como o que os discípulos fizeram), mas na graça do Espírito Santo. Não menos real nem profundo, e capaz de mudar a vida toda por amor. Na intimidade, na palavra, nos sinais, nos irmãos, na Igreja, este encontro multiplica-se. E é sempre libertador, sempre Jesus a “aliviar” os nossos cansaços e opressões, sempre a iluminar a nossa vida. E quando isso não acontece, quando o peso dos pecados ou a carga das obrigações aumentam, quando o coração parece ainda mais apertado, não houve encontro com Jesus.

Tomai o meu jugo. O jugo “suave e a carga leve” que Jesus oferece opõem-se às “cargas pesadas” que fariseus e escribas impunham. Ele não quer servos mas amigos, não atrai com leis e preceitos mas com amor, não quer funcionários mas irmãos. Oferece um modo apaixonado de viver, com surpresa e encanto em vez de monotonia, com criatividade e responsabilidade em vez de subserviência, com entrega e ousadia em vez de acomodamento. É uma vida a fazer o melhor que está ao alcance de cada um, e que Deus está sempre a despertar no mais íntimo de nós.

Aprendei de Mim. Não é preciso procurar outros modelos. Jesus não propõe nada que não tenha vivido. E não vem complicar a nossa vida, antes simplifica-a, ilumina-a e mostra a sua beleza, torna-a mais saudável pelo caminho da humildade. Porque conhece a dificuldade dos nossos caminhos, valoriza os nossos esforços e perdoa os nossos erros, com quem podemos aprender melhor? É uma aprendizagem que se faz em caminho, com Ele e com os outros, reconhecendo os dons únicos que cada um pode desenvolver, animando e levantando quem cai ou esmorece, dando sempre o melhor.

Viver é também aprender. Triste de quem “arruma as botas” antes do tempo, e reduz a sua vida a hábitos ou rotinas vazias, a “passatempos” que não fazem crescer a alma, a lamber feridas que só a coragem de enfrentar novos desafios pode curar. O encontro com Jesus Cristo liberta de todo o fatalismo e inaugura um dinamismo que nunca mais acaba. 

O fado torna-se então alegria de viver. Viver a aprender!

sexta-feira, 4 de julho de 2014

Portugal sem fogos depende de todos


Porque a floresta faz parte da nossa história. 
Porque a floresta é essencial à vida. 
Porque dá emprego a muitas pessoas. 
Porque contribui para a nossa riqueza. 
Porque é fundamental para absorver carbono. 
Porque é fonte de biodiversidade.


Todos os verões assistimos a imagens degradantes de fogos a queimar as nossas florestas...

Todos juntos podemos contribuir para minimizar este flagelo!!

quarta-feira, 2 de julho de 2014

Bem-vindo à vida...

Agora que terminou a licença de parentalidade e a minha vida quer começar a voltar ao normal, ainda que com dificuldades, consigo, a esta distância, lembrar-me dos primeiros pensamentos que tive quando o meu filho nasceu.

Basicamente, no exato momento em que o Simão veio ao Mundo, e eu lhe cortei o cordão que o unia à mãe, murmurando baixinho disse-lhe: eu te inauguro, meu filho, bem-vindo à vida!

E enquanto eu estava neste registo, também sabia que havia homens, lá fora, a assassinar outros homens, ou a prepararem-se para assassinar outros homens. Havia homens ocupados a adestrar adolescentes na arte da guerra (Jihad); havia homens concentrados na difícil tarefa de torturar prisioneiros, e outros tantos engendrando máquinas destinadas a mutilar, a ferir e a matar inocentes.

A história da humanidade é uma história da crueldade, mas é também uma história contra a crueldade! E ver o meu filho cresceu de dia para dia é algo que merece a pena ser vivido!

Muitas graças Simão!

terça-feira, 1 de julho de 2014

Licença de parentalidade...FIM!!!


Dia de loucos... Não parei um minuto!!!

Basicamente, secretária um caos, e-mail nem comento e solicitações várias!!!

Lentamente espero entrar na rotina...

Apenas precisava que estes dias tivessem mais que 24 horas para poder fazer tudo o que tenho em mente!!!

Certo que toda a gente pergunta se está tudo bem com o bebé, com a mãe, as manas, etc...Mas e eu? Ninguém pergunta como está o pai da criança? BUUUU... Será que não conto neste processo todo?