quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Vício, vício, vício...

O que fazer quando algo entra forte nas nossas vidas? Estou viciado nestas verdadeiras maçãs velhas, feias e horríveis... não consigo dizer que não...E quando abro o pacote...é vê-lo ficar vazio em três tempos... e qual a origem desta coisa viciante? Fui investigar...
Na Quinta de Vilar, em Viseu, várias toneladas de maçã são rejeitadas pelo mercado e acabavam, invariavelmente, na lista dos desperdícios alimentares que tantas vezes criticamos.
Foi então que Eva Raimann Cabral, a proprietária da quinta, começou a pesquisar sobre o que fazer com uma maçã que, afinal, tinha boas capacidades organolépticas (cheiro, sabor,...). Com várias opções em mãos, Eva optou pela maçã desidratada, um snack que não é propriamente inovador, mas suficiente para acabar com o desperdício alimentar na Quinta do Vilar.
O projeto evoluiu e transformou-se na marca Fruut, um snack que chega agora ao mercado e que reflete as maçãs rejeitadas de 42 hectares de cultivo.
Na Quinta do Vilar, as primeiras maçãs nasceram em 1967. Hoje, apanham-se 1.800 toneladas – entre as quais, 150 toneladas de granny smith, uma variedade pouco habitual em Portugal.
A apanha é manual, o sistema de rega é gota-a-gota e a origem é natural e 100% portuguesa. É aqui, também, que as maçãs do Fruut são fatiadas, secas e embaladas.
A marca Fruut não tem nenhum tipo de adição e, claro, é saudável. “Essa é a grande proposta de valor. Oferecemos diversão, um produto crocante, saboroso, mas que não faz mal”, explicou ao Economia Verde Filipe Simões, responsável pela área comercial da Fruut – que já está a pensar em expandir o produto para outros sabores.

3 comentários: