O juíz

Bem sei que com este tempo fantástico que nos tem calhado em sorte por estes dias, ir ao cinema não é o melhor programa...mas um filmezinho depois de adormecer as crianças sabe sempre bem... aliás esse período pós-adormecimento da cantera é para mim vital...dá-me energias extra...mesmo que esteja completamente KO...é a essa hora que consigo fazer algumas atualizações cinematográficas...

Quem de nós já não questionou como é que determinado criminoso pode ter alguém que o defenda? Que tipo de pessoa pode ser o advogado que defende um pedófilo? Que defende um assassino em série?

Pois Hank Palmer é um advogado brilhante, mas pouco escrupuloso, que fez carreira a defender criminosos. Sem qualquer sentimento de culpa, ele considera que a lei pode ser contornada de forma a incriminar – ou defender – seja quem for. Quando é informado da morte da mãe, segue viagem até à pequena cidade onde cresceu e aonde jurou nunca mais regressar. Ali reencontra o pai, um juiz da velha guarda que sempre se guiou por uma moral incorruptível e que nunca aceitou a forma leviana com que o filho encarava a culpa ou a inocência. É então que descobre que o progenitor se tornou o principal suspeito do atropelamento e morte de uma pessoa. Apesar da relação complicada entre ambos, Hank decide defendê-lo no processo judicial. Porém, se a princípio o velho senhor se recusa a aceitar a ajuda, esta convivência forçada obriga-os a deixar para trás os ressentimentos e a construir algo novo…

No fundo são pai e filho... Ou pelos teus não és capaz de tudo?