"Mestre, qual é o maior mandamento da Lei?” Mt 22, 36
É verdade que o amor é uma aprendizagem. É a expressão mais bela da liberdade com que Deus nos criou. É ele que nos realiza plenamente e nos faz felizes. E se a capacidade de amar não está dependente do amor que recebemos (quantas histórias de sofrimento e drama geraram amores imensos!), é certo que crescer rodeados de amor devia ser o direito básico de todo o ser humano.
São muitas as histórias de amor, mas esta que o Observador conta é deliciosa. Aliás acho que é cada vez mais rara nos tempos que correm... É bonito saber que o amor é mais forte que a morte, um amor que significa cuidar (não canta o Caetano Veloso: “Quando a gente gosta / É claro que a gente cuida…“?), um amor que é confiar, e que é deixar-se cativar (“Tu és eternamente responsável por aquilo que cativas”, dizia a raposa ao principezinho de Saint-Exupéry), um amor que é não desistir. E acho que hoje se desiste por tudo e por nada... É muito mais simples mandar um pontapé em tudo e ir embora do que amar o outro e perceber as suas atitudes, a sua história...
O amor é o maior risco da nossa vida. Por isso contrasta tanto com algumas características religiosas que oferecem segurança, em que se acumulam méritos obtidos no “cumprimento dos mandamentos”, e instalam os “crentes” em condomínios fechados de pensamento e preconceito. Aí o amor até pode ser uma palavra conhecida e repetida mas é morta. Porque não se alegra com o maior bem do outro, e não saboreia o abraço feliz que Deus tem para cada um.
Sim, o risco de amar é a grande proposta que Jesus tem para nós. Que não significa perder o juízo, mas ser um bocadinho loucos (!!!) como canta a Ana Moura: “Vivemos sempre sem pedir licença/cantávamos cantigas proibidas/Vencemos os apelos da descrença/que não deixaram mágoas nem feridas/Clandestinos do Amor, sábios e loucos/vivemos de promessas ao luar/Das noites que souberam sempre a pouco / sem saber o que havia para jantar/Mas enquanto olhares para mim eu sou eterna/estou viva enquanto ouvir a tua voz/Contigo não há frio nem inverno/e a música que ouvimos vem de nós.”
Amar a Deus de todo o coração e o próximo como a mim mesmo não é um desejo impossível nem um simples mandamento obrigatório: é saber que “um instante sem ti (Deus e os outros) é uma eternidade”!
Adorei :)
ResponderEliminarBj S
É bom pensar nestas coisas...
EliminarIsso mesmo .
ResponderEliminarAdorei a última frase.