“Quem pratica a verdade aproxima-se da luz, para que as suas obras sejam manifestas, pois são feitas em Deus.” Jo 3, 21 |
Nestes dias conturbados, em que, quase todos os dias, há notícias terríveis de atentados provocados pelo Estado Islâmico, mais um marido mata a mulher e depois se suicida (“que pena não ter feito ao contrário!”, ouve-se no café), um banco a falir e a deixar pendurados centenas de clientes, os políticos e os altos cargos percebem que, mais cedo ou mais tarde, “tudo se descobre e vem a saber”, e os juros da dívida são os mais baixos de sempre (mas o fosso das desigualdades não cessa de aumentar) é bom ouvir que: “Deus amou tanto o mundo que entregou o seu Filho Unigénito”. Porque acredito que é no seu amor que todo o sofrimento é abraçado, e a ressurreição de Cristo compromete-me a espalhar com a vida esse amor dado. Deus não ama o mundo ideal e perfeito, mas este, onde vivemos, imperfeito e cheio de contradições, em caminho, porque ama cada pessoa, real, capaz do melhor mas também do pior. E em cada pessoa pode brilhar a luz de Deus, mesmo que não acredite n’Ele!
Acredito ainda que Deus gosta tanto de revelar o seu amor onde e em quem menos se espera. Não é preciso sermos "Super Cristãos", nem passarmos os dias na igreja ou a falar com padres. Se praticarmos a verdade não só nos aproximamos da luz, mas espalhamos luz à nossa volta! Já deste conta, certamente, que basta a luz do ecrã do telemóvel para iluminar todo um quarto escuro...
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