Noite terrível... Dormi aos bocadinhos e tanto que precisava de dormir...
As minhas três crianças estão doentes... mais uma virose daquelas que ninguém sabe explicar a origem... basicamente é tossir, tossir, tossir até vomitar... e vomitar como se não houvesse amanhã...sai em todas as direções... e quando se pensa que está tudo calmo... volta tudo ao início... primeiro uma das gémeas...depois a outra e por fim o pequenino... Experimentei dormitar em três camas e fui acabar no sofá... faltou apenas deitar-me no berço!!!
Entro no carro para vir para o trabalho e oiço está música que me encheu de ânimo... vale a pena ouvir e ler a letra...
Quem me dera ir daqui para fora...quando os meus filhos estão doentes... É que dá mesmo vontade...
Siga em fila vai
Nove emprego cinco sai
Quinto império do atalho
Bomba, escola, pão, talho
Trívia, televisão
Aurora do quadrilião
No ar um cheiro a esturro
Bom pró esperto, mau pró burro
Perto, tão perto do oásis no deserto
Longe, tão longe de ir lá hoje
Mora, demora
O que é bom nunca é pra agora
Quem me dera ir daqui pra fora
Trânsito no Jamor
A ouvir notícias do terror
Troika, bolha imobiliária
É cara a vida e a pensão precária
Água, cabo, net
Luz, ginásio, yoga, creche
IUC, IMI, IRS
Paga paga, esquece esquece
Fraco tão fraco o sol neste buraco
Boa, tão boa a vida boa
Mora, demora
O que é bom nunca é pra agora
Quem me dera ir daqui pra fora
Mergulhar, mãos no volante e adiante
Pra qualquer lugar
Vidro aberto, rádio alto, no asfalto
Sem apoquentar
Saborear o mar, as serras
Cobrir-me de pó e geada
Roer o osso desta terra
Na vida de estrada
Sismo no Japão
Zara, nova coleção
Espionagem, guerra, muda o tema
Woody Allen no cinema
Zapping e jornal
Série e logo futebol
O vizinho num concurso
A fazer figura de urso
Chato, tão chato papar grupo barato
Oco, tão oco o circo louco
Mora, demora
O que é bom nunca é pra agora
Quem me dera ir daqui pra fora
Mergulhar, mãos no volante e adiante
Pra qualquer lugar
Vidro aberto, rádio alto, no asfalto
Sem apoquentar
Saborear o mar, as serras
Cobrir-me de pó e geada
Roer o osso desta terra
Na vida de estrada
Onde não há prazos nem obrigações
Não há debates nem euromilhões
Onde o sol eleva e a frescura acata
Sem consulta ao homeopata
Onde a cura é sem vacina
E a cardina é sem pesar
Por lagoas e colinas
Vê-se a lágrima a secar
Dá o vento na cara
E nada nos pára
Nada nos pára
Perto, tão perto do oásis no deserto
Longe, tão longe de ir lá hoje
Mora, demora,
O que é bom nunca é pra agora
Quem me dera ir
Quem me dera ir daqui
Quem me dera ir daqui pra fora
Mergulhar, mãos no volante e adiante
Pra qualquer lugar
Vidro aberto, rádio alto, no asfalto
Sem apoquentar
Saborear o mar, as serras
Cobrir-me de pó e geada
Roer o osso desta terra
Na vida de estrada
Esta altura é sempre complicada com doenças e muitas noites mal dormidas. O importante mesmo é manter a força, em breve eles vão recuperar e as coisas vão ficar mais calmas :)
ResponderEliminarhttp://ummarderecordacoes.blogs.sapo.pt/
Obrigado... ânimo sempre!!!
EliminarQue a próxima noite seja bem melhor...e que todos os pequenitos melhorem rápido.
ResponderEliminarIsabel Sá
http://brilhos-da-moda.blogspot.pt
Ufaa...sim, a noite foi bem melhor...obrigado!
EliminarAs melhoras!
ResponderEliminartarasemanias.pt
Obrigado, Sónia...
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