quarta-feira, 16 de julho de 2014

Por um Portugal amigo das crianças, das famílias e da natalidade


Calma!!!! Não é para começar já a fazer filhos à farta...Tudo isto ainda dará muito que falar e muita tinta ainda irá correr...Contudo já é um começo!!!

O coordenador da comissão independente de trabalho para a área da Natalidade disse que as propostas apresentadas ontem no Porto visam simplesmente “dar a possibilidade aos casais de terem os filhos que querem”.

“Todos os estudos demonstram que o nível da fecundidade desejada é bastante superior à realizada, e que as pessoas advogam um conjunto de dificuldades para terem os filhos que desejam ter”, sublinhou o professor Joaquim Azevedo. Será mesmo assim? Eu tenho as minhas dúvidas...

Entre os principais obstáculos mencionados recentemente num inquérito do Instituto Nacional de Estatística e da Fundação Francisco Manuel dos Santos estão pontos como a “perda de rendimentos” e a dificuldade em conciliar “o trabalho com a família”.

Se o coeficiente que foi apurado, em termos de “fecundidade desejada” pelos portugueses, de 2,31 por cento, fosse atingido, só isso era “suficiente para repor o saldo demográfico”, salientou Joaquim Azevedo.

O caminho a seguir é por isso reduzir esses obstáculos, mais do que “interferir nas opções das pessoas” ou recorrer simplesmente a uma “política natalista”.

Depois da apresentação do relatório, a expetativa é que pelo menos nas próximas cinco legislaturas (!!!) “haja uma política integrada, persistente, consistente, capaz de vir a repor os níveis demográficos adequados”.

“O processo será sempre lento mas entendemos que é possível e aqui é necessário haver um compromisso entre os atores sociais e políticos para que isso possa acontecer”, salienta Joaquim Azevedo.

Intitulado “Por um Portugal amigo das crianças, das famílias e da natalidade”, o relatório da comissão de trabalho independente criada em abril de 2014 deixa cerca de 30 medidas para contrariar o “flagelo” da redução demográfica no país.

Olho para as medidas e acho que é cedo para tirar ilações, não há nenhuma que me deixe especialmente entusiasmado, contudo já acho positivo as entidades oficiais e os partidos políticos estarem finalmente a interessar-se por esta área e a buscarem consensos.

Um assunto para continuar a acompanhar...

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