...E ontem ouvi o patriarca de Lisboa, D. Manuel Clemente num jantar debate na Ordem dos Engenheiros dizer aquilo que também penso sobre o assunto.
“Nós temos manifestado estes dois sentimentos: em primeiro lugar, de disponibilidade e depois da consciência que isto tem de ser tudo muito interligado e que há questões de não apenas receber, mas de prover. Estas pessoas precisam de casa, têm filhos, precisam de escola, é trabalho… Há um conjunto de factores que têm de ser todos muito interligados”.
Uma coisa é a disponibilidade que o povo português sempre manifesta nestes casos... assim de repente "somos todos refugiados", enchemos camiões com bens para levar para a Croácia, pegamos em carrinhas e vamos buscar famílias, etc... acho tudo isso muito bem, mas e depois? São pessoas que não falam a nossa língua, que não têm os nossos costumes e se não tiverem ocupação (escola, trabalho, ...) o que farão? E por quanto tempo? Um mar de dúvidas...
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