segunda-feira, 7 de abril de 2014

5.º DOMINGO DA QUARESMA

"Desligai-o e deixai-o ir.” Jo 11, 44


Num fim de semana em que faleceram duas figuras públicas mais ou menos conhecidas do público em geral, refiro-me a José Wilker, ator brasileiro, e Manuel Forjaz, professor e empresário português, a liturgia deste 5.º Domingo da Quaresma garante-nos que há uma vida definitiva que supera a morte! Que ânimo que isso me dá!!

Pode-se falar de algumas ressurreições. Da que é tão comum a todos, que nem nos damos conta quando nos entregamos ao descanso do sono na esperança de acordar, da vida abraçada com maior coragem e agradecimento depois de um perigo de morte e daquela que Jesus promete e será a maior das surpresas, um dia, nesse fim aberto à eternidade, onde acredito que estão muitos daqueles que me eram próximos...

No evangelho Jesus ressuscita Lázaro, o irmão de Marta e Maria e seu amigo, de Betânia.  E João também nos diz que Jesus chorou (raríssimo!!!). É o choro que abençoa as lágrimas de impotência de todos diante da morte, que acolhe todas as perguntas diante do desejo de uma vida infinita que ali parece tão finita.

Depois de ressuscitado, Lázaro é desligado das vestes mortuárias e deixado ir. e Depois? Nada se sabe...

Imagino o regressar à vida com o sabor de um novo nascimento. Mas a ressurreição de Jesus é algo substancialmente novo. E pleno, e surpreendente, e cheio de amor! E é dessa ressurreição que já participamos pelo Batismo. Tudo é renovado e o mundo ganha um horizonte de felicidade e de responsabilidade que não imaginávamos. Porque ressuscitar implica querer que a vida de graça e verdade, de justiça e amor chegue a todos!   

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