Os atentados em Paris não nos podem fazer render. Hoje o mundo chora e fica sensível às imagens. Mas será que não podemos fazer mais nada? Claro que podemos... A esperança vence o medo e abre-nos à surpresa, convoca o melhor que há em cada pessoa e situação, ilumina o que antes era escuro. Há quem se instale num passado ideal que nunca consegue reproduzir, ou num presente acomodado e se deixa ir com o vento, ou ainda num futuro pintado de negro que produz cegueira no presente. Por isso, a esperança é a melhor aposta, mas não a podemos limitar nem impor condições. Não podemos resumi-la ao prémio da fatura da sorte ou ao Euromilhões. A esperança é um dom e por isso temos que pedi-la e exercitá-la. Se acreditamos que é “uma coisa boa” o que falta para a abraçarmos mais?
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